domingo, 13 de fevereiro de 2011

O caos na saúde pública de Novo Hamburgo

Na primeira reunião do grupo Mobiliza.Inconformados, um dos destaques que mais discussão gerou foi o caos da saúde pública aqui em Novo Hamburgo.


Pergunto: O caos seria provocado pela incapacidade de um prefeito em gerir uma cidade do tamanho de Novo Hamburgo?

Pergunto: O caos seria provocado pelo prefeito por sua falta de amor ao próximo, o qual sofre com suas enfermidades e não recebe um tratamento digno de quem o representa para suprir suas necessidades, a preço elevadíssimo de uma carga tributária monstruosa? E isso apesar de suas “convicções religiosas e filosóficas”? Lembrem-se da Lei dos Mercados.

Pergunto: O caos estaria motivado por uma simples birra, de uma pessoa que ESTÁ prefeito, e que, ao que tudo indica, teria decidido confrontar uma construtora já tradicional em suas atividades ao município de Novo Hamburgo, provocando a interrupção de uma obraindispensável para propiciar um atendimento digno à população, bem como um ambiente de condições adequadas aos que tratam da saúde de nossa gente?

Ficam no ar algumas outras perguntas:
- Com tantos escândalos que foram noticiados nesses últimos oito anos de administração petista. Com tantas denúncias de pagamento de propinas, de mensalão, de criação de cargos em troca de votos, será que seria muito ousado pensar-se que poderia ter havido uma tentativa de, quem sabe, conseguir-se um “favorzinho” para que as obras do Hospital Municipal não sofressem interrupção? É que houve tantos precedentes provocados por companheiros de partido de nosso prefeito, que não sabemos mais se tal desconfiança seria incabível.
Mas, reforça-se, isso é apenas uma dúvida que surgiu, uma suposição no íntimo de nossos pensamentos, ou, como se dizia antigamente: “pensando cá com os meus botões.”

- Continuando a pensar no porque esse prefeito, que rejeitou a Lei Anti-bullying, apenas porque o autor desse projeto e de outros importantíssimos para o bem estar da população é de partido opositor, resolveu provocar, através do não pagamento do que foi acordado em contrato, a sustação de obras que NÃO SÃO PARTICULARES DELE, prefeito, e sim para uso da população de Novo Hamburgo, em especial a mais carente, já que ele, o Sr. Prefeito, em episódio recente, acometido de uma indisposição fugaz, foi às pressas para um dos mais caros hospitais da cidade, ignorando a existência de nosso Hospital Municipal, onde existe um excelente corpo médico, conforme indicarei com um depoimento a seguir, não se chega a qualquer conclusão. Por que será?

- Não que se esgotem as indagações, mas, como já se conhecem as estratégias de muitas figuras políticas que deixaram suas marcas negativas em nosso País, será que o nosso prefeito não estaria utilizando todos os artifícios possíveis e imagináveis, usando os meios públicos de investigação de supostas irregularidades como o Ministério Público (que nada encontrou de irregular nas obras), a própria Justiça (que concluiu que os preçosaplicados estavam de acordo com o mercado), com perícias de engenheiros da própria prefeitura (provavelmente CCs, pois o corpo de concursados é gente que trabalha pelo bem estar da população e não de um partido, ou de uma pessoa), impondo perícias esdrúxulas (e desperdiçando recursos preciosos com as mesmas), ganhando tempo, protelando, apenas para continuar com os trabalhos, quase finalizados, em período próximo das eleições, para então bradar em campanha que foi ele, Excelentíssimo Sr. Tarcísio Zimmermann quemconstruiu o anexo novo do Hospital Municipal?

Espera-se que nenhuma dessas indagações seja confirmada, pois, isso seria umverdadeiro crime contra a população de Novo Hamburgo, principalmente a mais carente, que acreditou nas promessas de campanha desse senhor, que prometeu uma revolução na área da saúde, mas que, todos constatam, a imprensa noticia e os enfermos comprovam, é um gigantesco caos.

Por derradeiro, alegar através da imprensa, que houve um superfaturamento de valor próximo dos R$ 800 mil reais (que seriam totalmente justificáveis, em sendo um aditivo de contrato = 20% do valor total da obra) e depois trazer a público que, em situação de emergência (sem licitação, não é mesmo, Sr. prefeito?) o custo para concluir as obras previstas já beira os R$ 1,7 milhão, isso não seria um total descalabro, um contra-senso?

Isso é Matemática e as contas não fecham. Reclamar que estava R$ 800.000,00 mais caro e depois pretender gastar R$ 1.700.000,00 para terminar as obras? E isso de forma emergencial, ou seja, sem licitação?

Cidadãos de Novo Hamburgo, rezem para não ficarem doentes. Cuidem bem de sua alimentação, da higiene, enfim, de sua saúde.

Não que eu enderece tais precauções motivadas por atendimento dos profissionais da saúde; já citei anteriormente que eles fazem verdadeiros milagres com as condições rudimentares que lhes são disponibilizadas.

E a prova disso eu lhes apresento a seguir, com a transcrição na íntegra e sem edição, de e-mail recebido de um amigo.

Eu raramente uso desse expediente, mas, como o propósito dele, ao endereçar o texto ao Jornal NH, era de que fosse publicado (não repercutiu), eu não poderia negar-me a repassar esse verdadeiro reconhecimento e agradecimento aos médicos e enfermeiros do Bloco D, do Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

Parabéns a essa gente, de minha parte e, saibam, o Mobiliza.Inconformados está entrando em campo, tendo como segunda pauta, a saúde pública em Novo Hamburgo, conforme já relatado anteriormente.

Z.P.

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